Mulher Moderna é a primeira publicação da autora e traz algumas de suas inquietações mais íntimas no formato de crônicas. Em cada texto, o que se vê são retalhos de uma vida costurados com emoção e sensibilidade, mas sem perder o viés crítico. Isso tudo desperta no leitor a vontade de preencher cada lacuna existente no texto com suas próprias vivências, compartilhando, portanto, seus sentimentos com a autora. Aos poucos, por meio das palavras, Gabriela vai pincelando nuances de sua infância, em sua crônica Branquinha, com seu processo de amadurecimento na vida adulta, em Colírio, mesclando o surgimento da ideia da maternidade a temas de seu cotidiano, com descontração e senso de humor, como é possível observar na crônica Manifesto. No decorrer das 23 crônicas, o leitor é instigado a refletir sobre assuntos que o levam para além de sua zona de conforto de modo leve e informal.